Após vários dias chuvosos, o sol deu as caras! Aproveitei para colocar a Tiger na estrada, pois há muito ela não rodava.
Partindo de Rio ClaroSaí de Rio Claro pela RJ-155; em Barra Mansa ingressei na Dutra e mantive boa velocidade até chegar em Floriano, onde há a saída para Quatis. Percorri um pequeno trecho de estrada e entrei na cidade de Quatis, onde abasteci a moto. Informei-me sobre a estrada para N.Sra. do Amparo (município de Barra Mansa), cruzei a cidade e cheguei à tal estrada: eu achava que seria uma estrada estadual asfaltada, mas é uma estrada de terra, cheia de buracos e muita lama proveniente de barreiras que caíram com as chuvas dos últimos dias.
Rod. Presid. DutraAbastecimento em Quatis
Ingressando na estrada Quatis - Amparo
Comecei a percorrer a dita "estrada" e as condições foram ficando piores! Se eu tivesse juízo (ou medo) teria retornado a Quatis, pois com uma moto de 260 kg, sozinho e em um caminho que alternava trechos com cascalho, buracos em profusão e lama, havia grande chance de algo ruim acontecer. Mas eu não desisto facilmente e segui em frente, a meta era chegar até Volta Redonda!
Logo nos primeiros quilômetros passei sob um altíssimo e longo viaduto ferroviário, imponente! Pilares muito altos, uma grande obra de engenharia. O local é conhecido como "Mirante Ferroviário"; parei para admirar aquela grandiosidade escondida de quem não tem espírito aventureiro.
Impressionado com a altura dos pilares e do viaduto
Fui seguindo entre buracos, crateras, lamaçais, atoleiros e trechos com cascalho solto (lembrei-me do terrível rípio). A paisagem alternava plantações, fazendas de gado, rios, córregos e vegetações variadas. Foram exatos 20 km em terra até atingir o asfalto em N. Sra. do Amparo, simpático povoado com casarões históricos preservados.
A partir de Amparo a estrada é asfaltada, passa por Santa Rita de Zarur e desemboca em Volta Redonda.
Cruzei toda a cidade de Volta Redonda, peguei a rod. dos Metalúrgicos, cheguei à Dutra e entrei em uma estrada vicinal em mau estado até Getulândia; daí até Rio Claro, a RJ-155 foi um alívio depois de tantos obstáculos e trechos precários.
Conheci mais um trecho de estrada e apreciei o passeio de moto, principalmente por nada de errado ou de ruim haver acontecido. E sigo descobrindo e desbravando novos caminhos!
Cheguei em casa encharcado de suor, pois estava com camisa de manga comprida e casaco com forro; somando o sol e a baixa velocidade, senti muito calor. Mas compensou!
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