sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Serra do Matoso

 Saí de Rio Claro pela manhã com destino à via Dutra, mais especificamente com destino ao início da estrada do Caçador, que liga a Dutra à Rio-Santos (BR-101) e vai até o centro de Itaguaí. Passei por Piraí, desci a serra das Araras, onde dei uma parada no Monumento Rodoviário, uma maravilha em Art-Decô, inaugurado juntamente com a rodovia Presidente Dutra, há muitos anos abandonado e depredado.



A partir da estrada do Caçador, todo o percurso é em estrada de terra, muito estreita e nem sempre em bom estado. Não chega a ser uma trilha, mas é um off-road dos bons, com todos os tipos possíveis de obstáculos e dificuldades. Não recomendável para amadores e para principiantes.

                                   Ponto onde se inicia a estrada do Caçador
                                   Estrada do Caçador
                                  Início da subida da Serra do Matoso

Subi a serra do Matoso, passando pelo Mirante do Imperador e prossegui pela estrada de terra, cada vez em pior estado e mais estreita, apesar de circularem veículos por ela. Para minha sorte, cruzei com apenas um carro em todo o percurso. Passa-se entre montanhas, lagos e muitas fazendas, em um sobe-e-desce constante; a paisagem é sempre bonita e agradável. Atravessei uns cinco cursos de água, um deles, um pouco mais profundo, molhou meus pés. 


                                  Vista do Mirante do Imperador, vendo-se a estrada do Caçador, a Rio-Santos e Itaguaí bem ao fundo
                                   Subida da serra


No caminho não há qualquer recurso: água, comida ou apoio no caso de pane ou enguiço. Há apenas um pequeno bar que nem água mineral tinha.

                                   Bela sede de fazenda na estrada
                                   Um bar que nem água tinha!

                                    Nem sempre a estrada é boa!


Foram exatos 45 km de estrada de terra, que levei cerca de duas horas e meia para percorrer. Após estes 45 km, chega-se novamente ao asfalto, na RJ-149, na altura da Serra do Piloto. Deste ponto até a minha casa são pouco mais de 30 km em excelente asfalto, que percorri rapidamente, para compensar o trecho em terra.

Cheguei em casa exausto, como se houvesse percorrido 500 km em bom asfalto. É certo que a minha idade e a falta de preparo pesaram, mas o trecho em terra me cansou bastante e exigiu bastante de mim, seja pela atenção redobrada com o estado da pista ou pela tensão em estar sozinho em um local ermo, onde nada errado poderia acontecer. Mas tudo terminou bem e com mais uma história par contar!

Um comentário:

  1. O resultado do off road deste passeio: painel e carenagem soltos, buzina parou de funcionar e o rolamento da roda dianteira quebrado! Até que foi pouco!

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