Os dias em Curitiba foram muito bons para mim. Além da avaliação que fiz sobre minhas condições de saúde para enfrentar longas viagens de moto, serviu para eu conhecer melhor a cidade, seus costumes, sua história e seu povo. Apesar de eu já ter estado inúmeras vezes na cidade, nunca me dispus ou tive a oportunidade de conhecê-la. Muitos bosques e parques urbanos, trânsito relativamente tranquilo e um povo limpo e educado, reflexo direto da imigração européia, especialmente os italianos, ucranianos, poloneses e alemães, que deixaram uma boa cultura enraizada no povo.
Hoje foi o dia da viagem de volta. Às 9 h saí do hotel no Centro Cívico, cruzei a cidade e cheguei à BR-116 juntamente com a chuva, que não me deixou em paz todo o dia, apesar da ótima viagem que fiz. Por 3 vezes, em estiagens, retirei as roupas de chuva, para voltar a colocá-las menos de 10 min depois, sob aguaceiro. A chuva mais forte foi justamente na subida da serra do cafezal, o pior trecho. Andei bem o tempo todo, porém com muito cuidado, pois meus pneus já estão no fim de sua vida útil.
Só chuva! (Régis Bittencourt)
Parada para abastecimento e almoço, uma rara estiagem.
Chuva! Parada para colocar a roupa de chuva!
Conheci alguns motociclistas pelo caminho, o que sempre ocorre.
Com chuva, cheguei a Guaratinguetá às 18:30 h, e achei que era hora de parar, pois logo escureceria, e à noite, com chuva e pneus carecas não haveria condições de seguir. Hospedei-me na pousada Bela Vista, onde sempre fico, tomei um banho e saí para jantar em um restaurante de caminhoneiros quase em frente, às margens da Dutra.
Amanhã pela manhã termino essa jornada de avaliação, mas adianto que fiquei satisfeito com as minhas condições! Estou apto a voltar às viagens mais longas, adaptando os percursos ao meu ritmo>
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