A temperatura em Planura quando parti era 14ºC! Atravessei o rio Grande, que separa MG de SP,
e entrei no primeiro mundo! As estradas de São Paulo têm traçado inteligente e
correto, bom asfalto, são sinalizadas e muito seguras. Não têm quebra-molas nem
atravessam cidades. Buracos? Nem pensar! Viajar assim é fácil, a viagem rende e
não cansa. Segui pela SP-326 (rod. Brig. Faria Lima), que passa por Barretos e
Bebedouro, até chegar à SP-310 (rod. Washington Luís), a qual percorri até a
SP-330 (Anhanguera), sempre com temperatura de 17ºC. Parei em Campinas para
almoçar e segui pela SP-065 (rod. Dom Pedro I), que encontra a Dutra na altura
de Jacareí.
Rio Grande: quase um mar!
A temperatura começou a cair na D. Pedro I, o frio foi
ficando insuportável, fazia 11ºC e começou a chover. Parei no acostamento para
colocar o forro térmico no casaco, e conheci o Pedro, que viajava de Shadow 600
e houvera parado para colocar a roupa de chuva. Viajamos juntos até São José
dos Campos, onde entramos para tomar café em uma padaria, a convite dele. Conversamos,
conheci seu amigo Max, também motoqueiro; trocamos contatos e segui meu
caminho. Ele gentilmente pagou o meu pedágio na D. Pedro I e meu lanche na
padaria. Camaradagem entre os amantes das estradas!
Com Pedro Mafra em São José dos Campos
Parei para abastecer em Roseira (SP). Eu poderia facilmente
esticar até Rio Claro (RJ) e chegar ainda hoje, mas iria viajar à noite, estava
frio e chuviscando. Não valeria a pena. Fiz um lanche no Mc Donald´s, esperei
escurecer e fui de noite até Guaratinguetá, alguns quilômetros adiante, onde
hospedei-me em uma pousada às margens da Dutra, onde já dormi em viagens
anteriores.
Parada para abastecimento e lanche em Roseira
Anoiteceu na Dutra!
Foram apenas 602 km rodados hoje, poderia ser muito mais,
mas eu não quis. Não estava cansado quando parei, mas não faria sentido viajar
à noite, com chuva e frio, não havia urgência ou necessidade de chegar ainda
hoje.
Acertada decisão❤️
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