sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

Viagem ao Sul - Ametista, Derrubadas & Outras

 Segue um resumo da viagem realizada entre 28 novembro e 6 dezembro 2022 (9 dias) ao Sul do Brasil, com o objetivo principal de conhecer Ametista do Sul e o Salto do Yucumã. Fui com a BMW R 1250 GS ano 2022/23, recém adquirida. Foi uma lua de mel, um teste de reconhecimento da moto!

Parti de Rio Claro em uma segunda-feira (28 de novembro 2022), com tempo bom. Em Taubaté a chuva chegou, e foi aumentando de volume até se transformar em um temporal, com grande volume de água, pistas alagadas, capacete embaçado, pouca visibilidade, raios e trovoadas, justamente na travessia do rodoanel de São Paulo. Foram 98 km de tensão até atingir a Régis Bittencourt, a qual também percorri sob forte chuva em meio a caminhões e ônibus. Resolvi pernoitar em Registro, pois estava com roupa, luvas, botas e capacete encharcados devido às 5 horas ininterruptas de forte chuva.







 

No dia seguinte (segundo dia) vesti as roupas, botas e capacete molhados e voltei à Regis Bittencourt. Uma interdição devido a queda de barreira fechou totalmente a pista por duas horas, formou-se um congestionamento de 35 km. Ainda bem que eu estava de moto... Ainda assim, andei bem nesse dia; mesmo sob chuva e em pistas de mão dupla, cheguei em Xanxerê, onde pernoitei.



                               Congestionamento quilométrico na Regis Bittencourt




                                    Hotel em Xanxerê
 

O terceiro dia foi de sol e calor, finalmente! Após uma ótima e agradável viagem, cheguei a Ametista do Sul. Explorei a cidade e suas atrações ao máximo: almocei no restaurante subterrâneo, andei por cavernas, conheci a mineração da ametista, fui ao museu do bambu (bem interessante), à galeria Kapra e outras lojas de pedras, visitei a catedral e a pirâmide esotérica e terminei o dia no Ametista Parque, onde conheci cavernas, museus e exposição de pedras e tive a oportunidade de conhecer uma microcervejaria, uma queijaria e uma fábrica de chocolates subterrâneas, localizadas em cavernas de minas desativadas.










 
                                    Aguardando o jantar...

 




                                     Microcervejaria dentro da caverna

                                     Ametista e ágata no mesmo geodo

                                     Entrada da mina - explorada em um carrinho
                                   Museu do Bambu: uma curiosidade interessante!




                                     O "Senhor das Estradas" em Ametista!

 


                                     Piscinas aquecidas dentro de minas desativadas


                                      Pirâmide revestida com ametistas


                                      Torre da Igreja Matriz - Mirante


                                       Portal de Ametista do Sul

Na quarto dia de viagem fui a Derrubadas, onde se localiza o Parque Estadual do Turvo, dentro do qual, após 15 km em uma estrada de terra lamacenta (havia chovido), chega-se ao salto do Yucumã, considerado o maior salto longitudinal do mundo, com 1,6 km de extensão. Uma beleza, valeu a visita.

                                      Trecho em estrada de terra, entre Ametista e Derrubadas











                                   

Após a visita ao Salto, tomei o caminho de Porto Alegre, pois era minha intenção visitar meus tios que lá residem. Pernoitei em Sarandi, em um bom hotel à beira da estrada.

 Hotel em Sarandi (RS)

No dia seguinte (quinto dia) cheguei em Porto Alegre após o almoço. Depois de me instalar em um hotel, fui a pé à casa dos meus tios; lanchamos e ficamos conversando até a noite, quando retornei ao hotel.


                                     Almoço na estrada



 

No sexto dia, caminhei até o centro de Porto Alegre e depois fui para a casa dos meus tios, para almoçar com eles. Devo ter andado cerca de 10 km a pé. Depois do delicioso almoço preparado pela minha tia, novamente ficamos conversando até o anoitecer, assunto não  faltava! Retornei a pé para o hotel.






 

O sétimo dia era um domingo. Hora de voltar! Peguei muita chuva na estrada, praticamente o dia todo sob chuva, com raros momentos de estiagem. Avancei até Mafra (SC), onde parei para dormir em um hotel bem agradável.




                          Hotel em Mafra (SC)

 

No oitavo dia, saí de Mafra com chuva e rodei até Ponta Grossa, onde visitei o amigo Anderson, que é o responsável pela fábrica de emulsões da Stratura. Conversamos, demos uma volta pela fábrica e eu segui em frente, por Castro, Piraí do Sul, Sengés, Itararé até chegar em Itu, onde entrei na cidade para conseguir um hotel, já estava cansado de rodar na chuva. Encontrei um hotel simples e não muito barato, mas eu já estava bem cansado para ficar procurando hotel debaixo de chuva!





                            Hotel em Itu - quarto pequeno e caro
 

No nono e último dia, a chuva não me deu colher de chá; segui por estradas que seriam atalhos até chegar à rodovia D. Pedro I, onde, mesmo com a forte chuva, andei em ritmo forte. Cheguei à Dutra e almocei e abasteci a moto em Roseira; mais adiante, em Floriano, uma parada quase obrigatória para tomar um Ovomaltine, e às 14 h estava chegando em casa, em Rio Claro, sob forte chuva!





                               Em casa!
                                    Resquícios da chuva!

 

Uma boa viagem, tranquila, sem qualquer incidente, apesar de ter viajado quase todo o tempo sob forte chuva, mas, graças aos céus e aos anjos, deu tudo certo e fui e voltei muito bem com a nova moto. Aprovada!


3 comentários:

  1. Uma bela viagem, Parabéns! Muito legal!

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    1. Mesmo com chuva, viajar de moto é muito bom! "Quem não enfrenta a chuva, não merece o sol"!

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  2. Uma grande satisfação rever o amigo. Na próxima visita vamos churrasquear com as crianças lá em casa, meninas adoram moto 🏍 e Arthur tbm ☺.

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