Viagem realizada entre 31 de julho e 8 de agosto de 2022 (9dias). Tudo estava organizado para eu ir com a BMW, mas na última hora ela apresentou um problema no botão do motor de partida, então fui com a valente Triumph Tiger Explorer 1200, que completou 140.000 km rodados durante a viagem.
Dia zero - Rio Claro (RJ) a S. José dos Campos - 31/7/2022 - domingo
A previsão era rodar no primeiro dia até Ribeirão Preto. Achei a distância muito grande, então decidi partir na véspera, um domingo, e pernoitar em São José dos Campos; no dia seguinte encontrar-me-ia com 3 companheiros de viagem em Limeira para seguirmos viagem.
Foi um trajeto tranquilo, com tempo bom. Parti após o almoco e quatro horas depois já estava instalado no hotel em São José dos Campos.
Lanche na estradaDia 1 - São José dos Campos a Ribeirão Preto - 1/8/2022 - segunda-feira
Andei em bom ritmo sem paradas até Limeira, onde me encontrei com Veroni (HD Road Star), Wagner (Triumph 660 Sport) e Spin (BMW R 1200 GS), que vieram de Santos. Tomamos café, fizemos as devidas apresentacões (eu só conhecia o Spin) e seguimos em frente, até Ribeirão Preto.
Wagner e Spin, no ponto de encontro, em LimeiraEntramos na cidade, hospedamo-nos em um hotel no centro e em seguida fomos ao Pinguim, onde tomamos chopes, almocamos e ficamos conversando até o anoitecer.
Dia 2 - Ribeirão Preto a Cristalina - 2/8/2022 - terca-feira
Saímos da cidade e fomos para o Graal Trevo, onde juntou-se a nós o colega Benê (HD Ultra Glide), que veio de São Sebastião do Paraíso. Agora o time está completo!
Seguimos pela Anhangüera e depois pela BR-050 até Cristalina, em Goiás, onde paramos para pernoitar. Jantamos no posto anexo ao hotel.
Almoco no Décio, em Uberlândia
Dia 3 - Cristalina a Alto Paraíso de Goiás - 3/8/2022 - quarta-feira
Para evitar passar por Brasília, fizemos o trajeto por uma estrada estadual, depois por diversas estradas dentro do DF até Planaltina, onde ingressamos na GO-118, que passa pela Chapada dos Veadeiros. Estradas vazias, rodamos com muita tranquilidade até chegarmos a Alto Paraíso, na Chapada. Não conseguimos acomodar os 5 em uma mesma pousada, então dividimos o grupo; eu e Spin ficamos em uma pousada e Benê, Veroni e Wagner em outra. Ainda era cedo, com dia claro, saímos para comer petiscos, tomar cervejas e jantar na cidade, só retornamos às pousadas à noite. A temperatura caiu bastante e sentimos frio!
Alto Paraíso de Goiás
Dia 4 - Alto Paraíso de Goiás a Ponte Alta do Tocantins - 4/8/2022 - quinta-feira
Este foi um dia puxado, rodamos mais de 700 km, chegando em Ponte Alta do Tocantins, a porta de entrada do Jalapão, ao anoitecer. Seguimos pela rodovia Coluna Prestes até Porto Nacional; na entrada da cidade pegamos um trecho da estrada em obras com um desvio de 6 km em terra, com muita poeira, em meio a caminhões. Entre Porto Nacional e Ponte Alta do Tocantins, são 130 km de uma estrada deliciosa, com uma pequena serra entre as duas cidades.
Saindo de Alto Paraíso de Goiás
Abastecimento em Porto Nacional
Na pousada, com D. Jaci, a proprietária
Já em Ponte Alta, tomamos cervejas para compensar o dia quente e fomos a uma quermesse na praca principal da cidade, junto à igreja.
Dia 5 - Passeio ao Jalapão - 5/8/2022 - sexta-feira
Em um Pajero 4x4 adentramos o Jalapão, para conhecer algumas atracões, sendo a principal a Lagoa do Japonês, de águas cristalinas e convidativa para um banho sob o calor da região. Almocamos por lá e na volta fomos a um mirante apreciar a região do alto. Este passeio consumiu o dia todo,foram 184 km.
Dia 6 - iniciando o retorno - Ponte Alta do Tocantins a S. João da Alianca - 6/8/2022 - sábado
Os companheiros saíram para fazer um passeio de 2 dias pelas areias do Jalapão, mas eu precisava retornar; pelas fotos que eles me enviaram sei que perdi o melhor do passeio, mas me dei por satisfeito em chegar a Ponte Alta do Tocantins, a porta de entrada do Jalapão, onde termina o asfalto e a partir de onde só se circula em veículos 4x4. Enquanto eles partiam para uma aventura na região desértica e pouco habitada, eu iniciava o retorno para casa, exatamente pelo mesmo caminho da vinda, coisa que não gosto de fazer, mas era o caminho mais curto, mais óbvio, mais agradável e de estradas mais vazias.
Neste primeiro dia rodei 767 km, de Ponte Alta do Tocantins até São João da Alianca, na Chapada dos Veadeiros, onde pernoitei em uma pousada. Viajei com temperatura de 38,5 graus; à noite a temperatura caiu para 17 graus!
Almoco em Arraias
Pousada em São João da Alianca
Dia 7 - São João da Alianca a Guará (SP) - 7/8/2022 - domingo
Outro dia de deslocamento e muita estrada! 727 km rodados, com muito calor, acima dos 38 graus em alguns trechos. Um acidente com tombamento e incêndio de um caminhão que transportava fardos de algodão interrompeu totalmente a BR-050 entre Uberlândia e Uberaba, que ficou fechada por uma hora e meia, formando um congestionamento de mais de 30 km, com todos os veículos parados. O fogo do caminhão se alastrou para a mata às margens da rodovia, exigindo a intervencão de bombeiros e da concessionária para evitar danos maiores. Quando a estrada foi liberada, estava totalmente vazia devido ao represamento, andei por um bom tempo em velocidade alta, inclusive para tentar compensar o atraso sofrido.
Já no estado de São Paulo, hospedei-me em Guará para passar a noite. Apesar do forte calor e do congestionamento, o dia rendeu bem.
Meus amigos (Spin, Veroni, Wagner e Benê) estão aproveitando bem o Jalapão!
Campos de Algodão em GO
Parada para o almoco
Hotel em Guará
Dia 8 - Guará a Rio Claro (RJ) - 8/8/2022 - segunda feira - último dia
Saí de Guará às 7h30; havia rodado apenas 40 km quando a chuva despencou com vontade! Coloquei a capa de chuva e segui em frente, em meio a pistas encharcadas e muitos caminhões levantando água. Na passagem por Ribeirão Preto um grande congestionamento de 8 km na estrada, que levei quase meia hora para vencer, devido à chuva que caía e ao perigo de andar em corredores com carretas dos dois lados. Um motociclista levou um tombo por derrapar na faixa pintada na pista, a mesma torna-se muito escorregadia quando molhada.
A chuva só aliviou após Campinas. Almocei na altura de Atibaia, na D.Pedro I; cheguei à Dutra e fiz uma última parada em Floriano, para tomar Ovomaltine, como costumo fazer há mais de 40 anos!
Cheguei no portão de casa às 17h30, com os últimos raios de sol e a moto comecando a falhar (não sei o motivo!). Foi uma boa viagem, apesar da chuva! No dia de hoje foram 707 km rodados.
O total da viagem foram exatos 4.394 km.
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Neste dia, meus companheiros de viagem iniciaram o retorno. Soube que a moto do Veroni apresentou problemas e voltou no reboque desde Goiânia, com o próprio Veroni de carona no veículo que a rebocou! Felizmente, tudo acabou bem; ele chegou em casa e os demais também fizeram um bom retorno até suas casas!
Até breve, amigos Veroni, Spin, Wagner e Benê!
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