terça-feira, 1 de junho de 2021

Brasil Central - Dia 14 - Caratinga (MG) a Rio Claro (RJ) - Fim da viagem

Ao sair de Caratinga às 8h, estava frio, mas não sei precisar a temperatura, devia estar por volta de 16 graus. A moto é antiga e não tem termômetro.

Continuei na BR-116, que é um verdadeiro circo dos horrores: asfalto deteriorado, imperfeições na pista, muitos buracos, mato alto na beira da estrada encobrindo as placas e avançando no asfalto, pista sinuosa e sinalização deficiente. Parei para tomar um café às 10:30 h e só fui parar novamente 2 horas depois, para almoçar, após haver saído do estado de Minas Gerais e ingressado no Rio de Janeiro.

                                   Parada para um café - decoração de gosto duvidoso

                                  Ingressando no Rio de Janeiro - ponte sobre o rio Paraíba do Sul

A partir deste ponto, deixei a BR-116 e ingressei na BR-393, a qual percorri em sua totalidade, de Além Paraíba até Volta Redonda. A mudança é sensível: asfalto bom, sinalização horizontal e por placas eficiente, mato roçado, guard-rail nos pontos críticos e um aspecto de coisa bem cuidada. Concessão, é claro! Vale ressaltar que a BR-393 tem um traçado horroroso, com curvas muito fechadas e descompensadas, sinuosa demais e muito perigosa, mas, apesar de tudo, está bem melhor e segura para percorrer que a BR-116.

Dei mais uma parada para um capuccino em Barra do Piraí (posto Xalé) e antes das 17 h estava chegando ao portão de casa, em Rio Claro, após 530 km rodados hoje.

                                           Chegando em casa, em Rio Claro
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Foi uma viagem muito boa e intensa. O pouco tempo que dispensei aos locais mais interessantes tornaram a viagem mais intensa, mas isso não tirou seu brilho nem sua graça, pelo contrário, me mantiveram ocupado e ativo o tempo todo.

Conheci novos lugares, e me sinto satisfeito e realizado após rodar mais de 6.000 km com uma moto de 22 anos de idade! Aliás, a moto foi sensacional, em todos os sentidos, exceto o banco, que é muito liso e sua forma inclinada para a frente acaba machucando a parte interna das coxas após muitas horas pilotando, o que foi o meu caso. Mas isto é fácil de resolver. Nenhum problema mecânico, nem um parafuso afrouxado ou sequer uma lâmpada queimada! É uma BMW, tiremos o chapéu!


Fim da viagem.



3 comentários:

  1. Vc já tinha me falado desse banco ,o importante que vc chegou bem nesse trajeto tenso .Só tenho que dizer Parabéns pela nova e tensa experiência na BR 116

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  2. Por pouco tempo vai bem, mas ao rodar acima de 500 km em um dia, vai ficando incômodo!

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