Viagem de 2560 km, realizada em 7 dias ( 30 de janeiro a 5 de fevereiro de 2017)
Sylvio Lanzeloti - Suzuki Boulevard 800
Guilherme Edel - Yamaha XT 660R
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Partimos de Rio Claro na manhã de segunda-feira, 30 de janeiro de 2017. Mormaço e calor até chegarmos à Régis Bittencourt, quando começou a chover. Seguimos sob chuva até a periferia de Curitiba, onde pernoitamos no posto Cupim.
On the road!
No dia seguinte pela manhã descemos a serra da Graciosa, já com garoa, tomando cuidado com o piso de paralelepípedos, bastante escorregadio. Não foi possível apreciar a vista nem a estrada, em função da chuva que caía e da neblina que se formou.
Em Matinhos (PR) a chuva caiu forte. Atravessamos de balsa a baía de Guaratuba sob um temporal que nos impediu de curtir a travessia que tem um belo visual ao redor.
Início da estrada da Graciosa
Estrada da Graciosa
Travessia da baía de Guaratuba, com muita chuva!
Após a travessia na balsa a chuva não melhorou. Seguimos até Garuva, onde entramos na BR-101 com destino ao sul. A chuva aumentou após Joinville, foi uma pilotagem cansativa, pois além da chuva, da água empoçada e da neblina, havia muitos carros e caminhões na estrada. A chuva não cessou até Florianópolis, onde chegamos por volta das 16 h. Não deu para fazer muita coisa no restante do dia, a chuva não permitiu! À noite fui ao mercado público, um local bacana no centro de Florianópolis, que abriga mais de 30 restaurantes e bares, onde sempre há música ao vivo. A chuva me pegou e tive que esperar até que estiasse para voltar ao hotel.
Florianópolis - mercado público
No dia seguinte, uma quarta-feira, choveu o dia todo, com algumas estiagens rápidas. Tentamos ir ao forte Santana, mas estava fechado! Caminhamos sob chuva até o Shopping Beira Mar, onde tive que comprar uma camisa seca. Almoçamos e assistimos a um filme no próprio shopping, não havia mais o que fazer com a chuva caindo! Em uma estiagem, voltamos caminhando para o hotel, cerca de 3 km, e aproveitamos para passar pelo mirante que fica na extremidade da ponte Hercílio Luz, de onde se vê parte da cidade, as pontes e o continente.
À noite, jantar no mercado público, sempre com camarões e cervejas no cardápio!
Na quinta-feira o tempo melhorou, mas não fez sol, entretanto foi possível pegar as motos e percorrer a Lagoa da Conceição, e as praias do leste e do norte da ilha. Almoçamos na praia Daniela e retornamos ao centro no fim da tarde. Mais uma vez, jantamos no mercado público. E tome camarões e cervejas! Este dia foi bom, não houve chuva, deu para aproveitar bem, apesar da falta de sol. Rodamos quase 100 km dentro da ilha percorendo praias e povoados.
Mirante - ao fundo, lagoa da Conceição
Praia da Joaquina
Jurerê internacional
Estacionando na praia Daniela
Santo Antônio de Lisboa - colonização açoriana
Santo Antônio de Lisboa - 1ª rua calçada de Santa Catarina!
Hercílio Luz e a ponte que o homenageia
Na sexta-feira saímos com as motos para o sul da ilha. Chegamos a Ribeirão da Ilha, um povoado açoriano. Nossa meta era visistar as praias do sul, como Campeche, Pântano do Sul, Matadeiro e a Lagoa do Peri, mas minha moto começou a apresentar superaquecimento quando o trânsito ficava lento. Voltamos então para o centro, atravessamos a ponte para o continente e fomos à revenda Yamaha Geração, onde fomos muito bem atendidos pelo chefe da oficina, o "Paninho". Almoçamos na revenda e lá ficamos por 4 horas, até que a moto ficou pronta, o problema foi resolvido. Já era tarde, passamos no centro histórico e no mercado público, fizemos um lanche e à noite jantamos no restaurante do próprio hotel, já pensando na viagem de volta, que se iniciaria no dia seguinte.
Ribeirão da Ilha - colonização açoriana
Na concessionária Yamaha, para consertar a moto
Figueira centenária, no centro de Florianópolis
Catedral
Mercado público
O sábado, dia do nosso retorno, foi o primeiro dia de sol: o céu amanheceu azul, aberto, sem uma nuvem sequer! Partimos do hotel às 8:15 h. Foi um dia quente e ensolarado, mas a viagem foi ótima! Voltamos via Guaratuba, atravessamos a balsa com sol e entramos em Morretes, onde comemos um delicioso barreado no hotel Nhundiaquara, que fica no prédio mais antigo da cidade.
Subimos a serra da Graciosa com sol, desta vez foi possível observar e apreciar as matas, rios, flores, montanhas e a paisagem dos mirantes.
Seguimos pela Régis Bittencourt, descemos a serra do Azeite e subimos a serra do Cafezal, parando em um posto de beira de estrada em Juquitiba às 19:30 h, onde jantamos e pernoitamos. Viagem excelente, apesar do calor forte!
Travessia da baía de Guaratuba, na volta, com sol
Morretes
Morretes
Alto da serra da Graciosa
Hotel no posto, em Juquitiba, na Régis Bittencourt
No domingo, partimos do hotel no posto em Juquitiba às 8:45 h. A estrada estava vazia, por ser um domingo. Contornamos São Paulo pelo rodoanel e paramos para almoçar no posto Arco Íris de Roseira. Em Barra Mansa, entrei na RJ-155 para Rio Claro e o Sylvio continuou em direção ao Rio. No exato momento em que cheguei em casa, no sítio, desabou um temporal! Muita sorte, não peguei um pingo de chuva sequer na viagem, a chuva esperou que eu chegasse e me abrigasse!
O Sylvio não teve a mesma sorte, pegou chuva na baixada e na linha Vermelha.
Foi uma ótima viagem, agradável, sem qualquer susto ou imprevisto maior que o superaquecimento da minha moto, que foi resolvido em Florianópolis.
Agora, vou me concentrar na próxima viagem, que é o Chile de Norte a Sul. Partida prevista para 25 de fevereiro próximo, ou seja, dentro de pouco mais de 2 semanas!