sábado, 13 de junho de 2015

Pico da Tijuca


O Pico da Tijuca é o ponto culminante da cidade do Rio de Janeiro, com 1021 m de altitude. Considerando que o Rio está ao nível do mar, é uma elevação razoável, de mais de 1 km na vertical no meio da cidade!
É um passeio que fiz esporadicamente por diversas vezes, desde a adolescência até alguns anos atrás. Agora, porém o desafio foi grande, considerando que estou há 1 ano e meio sem fazer exercícios regulares e com uma perna que já foi remendada e que incomoda bastante.
Saí de casa com a XT 660R, atravessei toda a Tijuca, subi o Alto da Boa Vista e ingressei na Floresta da Tijuca. Já dentro da Floresta, os pontos de destaque são a Cascatinha Taunnay e a Capela Mayrinque, ambas na subida até o Bom Retiro, ponto onde acaba o asfalto e iniciam-se diversas trilhas, entre elas a que leva ao Pico da Tijuca. Deixei a moto neste ponto.
                               Cascatinha Taunnay

                                 Capela Mayrinque

                                            Bom Retiro, onde deixei a moto e adentrei a trilha

A subida foi bastante cansativa, em alguns momentos eu achava que não teria fôlego nem pernas para atingir o topo, mas não desisti e continuei subindo em companhia de um casal que conheci no Bom Retiro.
A parte final da subida consta de uma escada esculpida na pedra, com uma corrente que já serviu de corrimão. Para os que têm vertigens ou medo de altura, este trecho é crítico.



A chegada ao topo compensa o sacrifício: uma visão de 360º do Rio, com vistas para a zona norte, centro, zona sul, Barra da Tijuca e baixada de Jacarepaguá. É um passeio que todo carioca deveria fazer. Havia alguns grupos de estrangeiros no topo e alguns durante a subida. Para a caminhada completa é  necessário algum preparo físico, que eu já não tenho mais, mas consegui!
                                  Pedra da Gávea e parte da Barra da Tijuca

        Após a árdua subida, a recompensa de chegar ao topo!

                                 Lagoa Rodrigo de Freitas, Ipanema e Leblon

                                 Mesmo com névoa, avista-se o Maracanã e a ponte Rio-Niterói ao fundo

Após um descanso e algumas fotos, vem a descida, que não exige fôlego mas maltrata as pernas e os joelhos. É apenas um pouco mais fácil do que a subida, mas como já estamos cansados e com a musculatura da perna sentida, não é tão tranquilo quanto pode parecer. Mais uma vez, consegui!
Ao pegar a moto, notei um comportamento muito estranho nas curvas, e constatei o pneu dianteiro furado. Como não havia borracheiros na Floresta da Tijuca, desci assim mesmo, enfrentando as curvas do Alto da Boa Vista e o trânsito da Tijuca com o pneu murcho, A moto dançava mais que uma bailarina, e tive que tomar muito cuidado. Fui assim até em casa, e estacionei-a na garagem, estava completamente exaurido e exausto. Amanhã pensarei no pneu!
Foi um ótimo passeio!

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