quarta-feira, 20 de maio de 2015

Rio Preto (MG)

                                  Saindo de Rio Claro

Mais um passeio para explorar estradas e pequenas cidades. Coloquei a Tiger na estrada, passando por Piraí, Barra do Piraí, Valença, Pentagna e Parapeúna; meu destino final foi a cidade de Rio Preto, no estado de Minas Gerais. Esta cidade mineira é separada de Parapeúna, no estado do Rio de Janeiro, pelo rio Preto. Uma ponte une as duas cidades e liga os dois estados.
                                            Antiga estação de Pentagna, em reforma


                                                     Parapeúna

Dei uma pequena caminhada por Rio Preto, que tem cerca de 5.000 habitantes. Há construções preservadas e seu centro apresenta uma imponente igreja matriz quase em frente a uma antiga igreja em estilo barroco, também em bom estado de conservação.
                                      Igreja de Rio Preto

                                            Rio Preto

     Curiosa residência de um autodenominado poeta, em Rio Preto


Resolvi voltar por um caminho diferente, entrei em uma estrada de terra de 40 km de extensão, que segue margeando o rio Preto. Esta estrada é toda plana, e um dia deve ter sido o leito de uma ferrovia, pois há diversas estações abandonadas às suas margens, e o traçado é típico de ferrovias. Há também enormes e imponentes fazendas, porém em estado decadente. A estrada terminou no asfalto próximo a Santa Rita de Jacutinga; de lá entrei na RJ-153, que já houvera percorrido no passeio a Santa Rita; Passei por Santa Isabel do Rio Preto e Nossa Senhora do Amparo, mas não parei, continuei até chegar a Volta Redonda, no bairro Voldac. Cruzei a cidade de Volta Redonda, atravessei a Dutra e peguei a estrada que leva a Getulândia e a Rio Claro. Foi um passeio de uns 250 km. O trecho em estrada de terra, apesar de exigir atenção, foi muito interessante, pois passei por povoados que não constam do mapa e eu sequer sabia que existiam. Aliás, nem sabia que já houve uma ferrovia por aquelas bandas, vou pesquisar para conhecer sua história.
                                            Estrada de terra, entre Parapeúna e Santa Rita de Jacutinga

                                 Provável antiga casa de empregados ou senzala de fazenda

                                  Uma das estações abandonadas às margens da estrada de terra


                                 Cachoeira no rio Preto, às margens da estrada

O passeio visou as estradas, as cidades foram uma consequência. Estradas sinuosas, com poucos veículos e que atravessam regiões pouco habitadas me agradam e me atraem, principalmente se cruzarem montanhas, rios, vales e matas. No dia de hoje houve um pouco de tudo isto, e mais o prazer de pilotar a Triumph nos mais diversos tipos de caminhos com esta diversidade de paisagens.

2 comentários:

  1. Belo passeio! É uma região muito bonita, com uma história riquíssima. O seu trajeto seguiu mais ou menos o antigo ramal da Jacutinga, estrada de ferro que ligavava o distrito sede de Valença-RJ até Santa Rita da Jacutinga-MG. Lindas estações ferroviárias pelo caminho, com destaque para a de Pentagna, atualmente em reforma, uma iniciativa particular para restauração de uma estação de bela arquitetura e história. A mesma foi construida no final do século XIX, antes da assinatura da lei Áurea.

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    1. Obrigado pelo comentário e pelas informações. Andei pesquisando após o passeio e descobri muita coisa interessante sobre o local e sobre a ferrovia que serviu à região e proporcionou seu desenvolvimento. a Conheci a estação de Pentagna há uns12 anos, quando estava em bom estado. Tomara que a restauração devolva seu esplendor e a deixe com as características originais.
      Mais uma vez, agradeço pela gentileza dos esclarecimentos.

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