Estava com vontade de rever Parati; segui para lá a partir
de Rio Claro na quinta feira, dia 22 de agosto, descendo a lindíssima serra da RJ 155 em direção a Angra dos
Reis, e depois fui pela Rio-Santos (BR
101) uma das estradas cênicas mais bonitas do Brasil, seguindo entre os
contrafortes da Serra do Mar e o mar propriamente dito.
Cheguei em Parati à tarde, mas deu tempo suficiente para sair e conhecer 2 fazendas com
alambiques para produção de cachaça nos arredores, a cachoeira da Penha, o
início da trilha do ouro e ainda dar um passeio pelas ruas calçadas com pé-de-moleque
do centro histórico, jantar e dormir.
No dia seguinte, pela manhã, andei, desta vez com o céu azul
e o sol a postos, por quase todas as ruas do centro histórico, observando
igrejas e o preservado casario da época em que a cidade era o principal porto de
escoamento do ouro que vinha das Minas Gerais.
Em seguida, fui para a vila da Trindade, localizada a pouco
mais de 30 km de Parati, local que frequentei e onde acampei muitas vezes nos
anos 70 e 80. A vila está desfigurada,
com construções sem estilo e de mau gosto, mas as praias ainda
guardam seu maior encanto, que é o mar limpo cor de azul turquesa e as grandes
montanhas da serra do mar com sua mata atlântica ao fundo. Já foi um paraíso,
mas ainda vale a visita, principalmente fora de temporada, quando tudo fica
mais vazio e o acesso é mais fácil. Caminhei, tomei banho de mar a almocei por
lá.
Trindade - praia dos ranchos
Trindade - praia do meio
Trindade - praia do cepilho
Trindade - praia dos ranchos
Trindade - praia dos ranchos
Trindade - praia do meio
Trindade - praia do cepilho
Trindade - praia dos ranchos
Na volta a Parati, tentei ir à vila histórica de Parati Mirim, mas o
acesso em péssimas condições e alguns indígenas agressivos que me cercavam
pedindo dinheiro fizeram-me desistir e rumar para Parati, onde cheguei ao cair
da tarde.
Fui até a praia do Pontal e tomei banho de mar, ficando sentado em uma cadeira
observando o mar até o sol se por.
Parati - praia do pontal
Parati - praia do pontal
Ainda andei um pouco pela cidade (parte histórica) e vi que
haveria um mega-show, com a presença de grandes nomes da música brasileira e do
músico norteamericano Herbie Hancock. Não esperei o show começar, e fui dormir,
acordando de madrugada com o som em volume estratosférico!
Ao acordar no sábado, 24 de agosto, levantei-me sem pressa,
tomei café da manhã na pousada onde pernoitara e iniciei a viagem de volta para
Rio Claro, através da Rio-Santos. Almocei em Angra dos Reis e subi a serra da
RJ 155, terminando o agradável passeio no mesmo local onde o iniciei, em meu
refúgio, em Rio Claro!
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