Viajei a São Paulo no dia 8 de novembro (quinta feira) para ir ao Salão da Motocicleta, a fim de observar as
novidades do setor. Viagem tranquila, a Dutra é uma verdadeira avenida de 400 km entre as
2 maiores e mais importantes cidades do país, sempre muito movimentada, porém
com asfalto em boas condições, sinalizada e administrada com competência pela
concessionária Nova Dutra, do grupo CCR.
O salão foi muito fraco, e nem de longe representa a efervescência do
mercado brasileiro de motocicletas. Apenas Honda, Yamaha e Harley estavam
representadas pelos fabricantes, mas em todas as motos expostas havia o
antipático aviso "é proibido sentar", exceto nas Yamaha. A Kawasaki estava presente,
porém através de um revendedor, assim como outras marcas menores. Havia muitos stands
de empresas chinesas com atendentes que mal falavam português. Havia também
stands de lojistas vendendo roupas e coisas ligadas ao motociclismo. A Suzuki
nem estava presente. Poucos visitantes e nenhuma novidade. Cabe aqui um
esclarecimento: o salão representativo do setor é o "Salão das Duas
Rodas", que ocorre a cada 2 anos, com a presença de todos os fabricantes,
onde são exibidos os lançamentos de novos modelos de motos e as novidades em
acessórios. O Salão da Motocicleta nasceu como uma feira somente para negócios
entre lojistas e profissionais da área, posteriormente foi estendida também ao público,
mas não vale nem o preço do ingresso, que é de R$ 30,00 por pessoa.
O destaque foi o stand da Yamaha, que, além de apresentar todos os
modelos atualmente fabricados e comercializados no Brasil, trouxe uma coleção
de todas as motos que circularam em
nossas ruas nos anos 70, antes da
proibição das importações, verdadeiras preciosidades. Os exemplares estavam em
estado impecável, como se houvessem saído da fábrica recentemente. Havia RD
350, XS 650, TX 500 e muitos outros modelos, não senti falta de nenhuma
clássica da marca.
Família Ténéré (1200, 660 e 250)
Família Ténéré (1200, 660 e 250)
Honda Transalp e Honda NC 700
O melhor da viagem foi após a visita ao salão, um sensacional churrasco preparado pelo amigo Ricardo em Diadema. Além de frango, linguiça, queijo assado e pão de alho, saboreamos a deliciosa costela ao bafo, que é sua especialidade. Desta vez, a costela estava melhor do que das vezes anteriores. Foi um grande prazer também encontrar colegas que não via há tempos, e poder com eles confraternizar, conversar e rir bastante.
No dia seguinte, passei na boca das motos pela manhã para comprar
algumas coisas que necessitava e peguei a estrada de volta ao Rio.
Dois dias cansativos, porém agradáveis e muito proveitosos.
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