Viagem a Capitólio realizada entre 11 e 14 de maio de 2018
Já estávamos há algum tempo desejando fazer uma viagem para
conhecer Capitólio (MG). Finalmente concretizamos nossos planos. O local possui
poucas opções de acomodações, há que se reservar com boa antecedência ou então
viajar em um período de baixa temporada.
Do Rio partiram Sylvio (Boulevard 800), Marcos “Talhadeira”
(HD Dyna) e o casal Alcir/Jorgete, estes últimos de carro, devido a uma
recente operação no tornozelo do Alcir, que o impediu de ir de moto.
Eu parti de Rio Claro com a XT 660R e o Hélcio saiu de
Curvelo (MG) com sua GS 800.
O Galvão deveria ter vindo conosco, mas está internado tratando
de alguns problemas de saúde e, infelizmente, não pôde estar junto, mas sua
esposa Renata enviava diariamente notícias que eram um verdadeiro boletim
médico do colega hospitalizado. Desejamos que na próxima viagem ele possa estar
dividindo a estrada com o grupo, trazendo sua alegria e seu talento para a
cozinha!
Sylvio, Talhadeira e Alcir/Jorgete encontraram-se no
primeiro pedágio da BR040 e seguiram viagem em grupo misto (carro + motos), via
Barbacena e São João Del Rei. Parti de Rio Claro às 6:30 h com muita neblina
que só se dissipou a partir de Itatiaia. Escolhi o caminho pela serra da
Mantiqueira (BR354), que é um colírio para os olhos e uma delícia para a alma.
Encontrei-me com a turma que partiu do Rio em Perdões, às margens da rodovia
Fernão Dias, e de lá seguimos até Formiga, onde encontramos com o Hélcio. Tudo
deu certo, inclusive os horários previstos para os encontros.
Encontro em Perdões
De Formiga até Capitólio seguimos todos juntos. Descobrimos que
nossa pousada não ficava na cidade, mas sim a 30 km da mesma, e para lá nos
dirigimos. Era uma boa pousada, com equipe atenciosa, boas instalações e boa
comida. Tinha diversas piscinas, inclusive uma aquecida, sauna, ofurô e
atracadouro próprio às margens do rio Turvo.
Motos na pousada
No primeiro dia, após a chegada (levamos 12 horas de viagem)
e antes do jantar, ainda fomos à piscina aquecida. Após o jantar, alguma
conversa e o merecido descanso!
No segundo dia (um sábado), fizemos um passeio que durou
quase 4 horas pelo lago de Furnas, visitando cânions, cachoeiras e diversos
locais para tomar banho, sempre de lancha. Por fim, paramos em um bar flutuante
onde servem algumas cervejas artesanais e petiscos. Retornamos ao hotel e
ficamos à beira da piscina tomando vinho e espumantes e comendo queijos e
salame. Uma tarde agradável. À noite,
jantamos no restaurante do hotel, e, mais uma vez, nos recolhemos para o
merecido e necessário descanso.
Bar flutuante
No terceiro dia (domingo) fizemos um grande passeio de 4x4
por caminhos intransitáveis, visitando diversas cachoeiras, rios, poços e
pontos de interesse, terminando na chamada “pedreira”, uma instalação desativada
que deixou como legado uma montanha de entulho formada por quartzito (pedra de
São Tomé) e uma grande poço de águas azuis-esverdeadas, localizado em um ponto
muito alto, de onde se avista parte do lago de Furnas e alguns de seus cânions.
Ótimo passeio, o Alcir locomoveu-se com suas muletas, inclusive passando em
trilhas e sobre pedras e rios! Cabe ressaltar que ambos os passeios, tanto o de
lancha do dia anterior como o de 4x4 deste domingo, foram guiados e conduzidos
pelo proprietário da pousada, que dirigiu tanto a lancha como o SUV, além de
expor e falar sobre a história do local e sobre as atrações que visitamos.
Muito bom! Ao chegar de volta à pousada, os companheiros de viagem ainda foram
até a cidade de Capitólio para comprar queijos, mas eu não quis ir, nada havia
de interessante a ser visto, e eu já houvera comprado queijos durante a viagem
de ida, em uma lojinha na estrada. Jantamos todos juntos e programamos o
retorno para o dia seguinte. Decidimos voltar pela serra da Mantiqueira,
através da BR354, o mesmo caminho que eu fizera na ida.
Cachoeira Fecho da Serra
Na segunda-feira (4º dia), tomamos café e conseguimos partir
às 9:00 h. Seguimos sem muita pressa, a estrada estava vazia e a temperatura
apresentava-se amena, ótima para viajar de moto. Em Formiga o Hélcio deixou o
grupo e seguiu para Sete Lagoas. Passamos por Perdões, onde fizemos uma parada
para almoço em um Graal, já na Fernão Dias. Mais adiante, passamos por Três
Corações e Cambuquira, entrando na BR267. Seguindo em frente, passa-se por
Caxambu e o caminho é a BR354, com excelente asfalto e visuais deslumbrantes da
serra da Mantiqueira. A estrada, toda em serra, é longa e extremamente sinuosa,
não permite velocidades acima de 60 km/h. No topo pegamos um pouco de neblina e
frio, mas suportamos bem e chegamos à Dutra na altura de Engenheiro Passos.
Fizemos uma parada na Cantina Ovomaltine, como é de praxe para mim! Já era
noite, 18:00 h; abastecemos e seguimos para percorrer o último trecho de uma
viagem que foi muito boa e tranqüila. O Alcir seguiu seu caminho separado de nós, pois estava de
carro e o trânsito da Dutra não permitiria andarmos juntos, e nós três entramos na Dutra já com a noite mostrando sua escuridão. Em
Barra Mansa, deixei o grupo e segui pela RJ155 até o meu refúgio em Rio Claro,
onde cheguei às 19:10 h. O Hélcio já havia chegado em casa, então aguardei o
contato dos demais membros da viagem. Às 20:30 h chegaram mensagens dizendo que
todos chegaram bem ao aconchego de seus lares!
Mais uma viagem leve, prazerosa e agradável. O
companheirismo e a amizade que rolou entre todos do grupo fecharam com sucesso
o passeio!
Viagem de volta